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Descansar no Sagrado


As vezes acontecem coisas nas nossas vidas que nos fazem refletir sobre algumas atitudes que tomamos. Tem dias em que parecemos acertar tudo, a gente já acorda feliz da vida, faz aquilo que nos compete com um sorrisão no rosto, tudo lindo. Tem também aqueles dias em que só parecemos errar, já acordamos cabisbaixos e desanimados. Ultimamente, ando um pouco desanimado, mas não com relação a vida, mas sim comigo mesmo, porque faço metas, traço alguns planos na minha vida, principalmente a espiritual e acabo que não conseguindo os colocar em prática, e isso me frusta.

Tem dias, em que pareço estar "na Graça", e tudo flui de maneira muito saborosa, fervorosa, o desejo de rezar é mais intenso, a vontade de permanecer junto de Deus é mais forte, e tudo vai sendo preenchido por essa Graça de Deus. Porém, a luta que travo dentro de mim, contra tudo aquilo que atinge o meu eu, é muito grande. Todos os dias acordar e renunciar ao pecado, renunciar as minhas vontades, é uma luta muito dura, árdua, e que confesso: as vezes não consigo permanecer em pé. Quando a fraqueza vem, a tristeza do pecado bate a porta do meu coração, e sinto que todo aquele fervor, aquela graça se esvai, se enfraquece. Você pode dizer para mim: não deixe de rezar, não pare de lutar! E eu te digo: eu estou tentando, estou lutando. Mas sabe quando a queda parece ser tão dolorida, tão doída? Claro que, pecado é pecado, mas as vezes, por fazer uma meta de trilhar um caminho de santidade tão assim lindo e belo com Deus, que qualquer deslize é como se fosse um grande erro. Aí vem aquele momento em que eu coloco a mão na minha consciência e digo: que burrada! Principalmente se minha queda está associada à uma das minhas lutas mais ferrenhas. Isto é tão decepcionante. E muitas vezes, o pensamento que vem consequente a esta dor tão grande devido a queda é: não há remédio que possa me sarar. E é bem aí que eu me engano.


Eu, na minha essência, não sou o pecado que eu cometo, não sou o doente que dizem que sou, ele está em mim, mas em si mesmo não sou eu. E quando eu penso que eu não sou o pecado que cometo, forço o meu coração a arrepender-se dos meus maus atos, e ao olhar para dentro de mim, não tem como passar despercebida a presença de Deus, um Deus Pai que me ama, e olha para o meu coração, para as verdades do meu coração. Olhas as minhas lutas, as minhas fraquezas, as minhas brechas, o meu empenho, as minhas capacidades, todas as verdades que formam o meu eu, que se esconde no âmago da minha humanidade.

Estou escrevendo, porque sinto no meu coração essa vontade... Não me encontro nos meus melhores dias, mas não posso somente escrever nos dias bons; nos dias ruins, Deus não se cala, e ainda fala ao meu coração, através das pessoas, da Sua Palavra, de alguns momentos, mas Ele sempre se manifesta. Hoje sinto-me mais alegre, mas feliz, determinado a buscar o santo remédio da Confissão, para restaurar a minha alma, e devolver-me aos braços de Deus, e nesse achego gostoso, receber a alegria de volta ao meu coração.


"Se você está cansado, sem lugar pra repousar... Vem ao Coração Sagrado, de Jesus que ABERTO está!"

Meu irmão(ã) que hoje visita este blog, você me manifesta Deus, pois me dá ânimo para não desistir. Obrigado, somente isto.

Ouça está canção comigo:

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